A maioria dos atrelados para transporte de crianças baseiam-se num sistema de duas rodas com um braço que liga ao eixo da roda traseira. Este sistema permite na maioria das marcas ser usado também como carrinho de criança acoplando uma ou duas rodas a frente. No entanto ao terem duas rodas são pesados e podem tombar nas inclinações.
De resto é uma bicicleta com componentes de entrada de gama, compreensível para o preço, mas que no seu conjunto e excetuando a suspensão funcionam muito bem. Apresenta um quadro de geometria moderna e com distancia entrepernas reduzida. E como já foi dito está concebida para poder levar pneus mais largos que o normal. E mais importante de tudo o Miguel adora!
A nossa experiência tem sido bastante positiva. Este tipo de sacos pemite equilibrar um pouco o peso passando algum desse para a frente da bicicleta, especialmente útil em subidas ingremes!
Este da Suntour tem uma curiosidade. A suspensão não funciona na direcção do eixo do espigão, mas sim fazendo uma espécie de circunferência em volta do eixo da pedaleira. Em teoria este sistema tenta manter a distancia aos pedais igual, tal como os sistema de suspensão traseiro das bicicletas, especialmente útil em subidas íngremes.
Devido ao pouco espaço para levar carga nas bicicletas, tentamos aproveitar todos os espaços livres para colocar suportes. Um desses que arranjamos foram os Versa Cage da Topeak que são porta bidons de grande tamanho que se podem prender a qualquer tubo.
Uma das dificuldades que os miúdos têm nos primeiros temos a andar de bicicleta são as subidas. Em parte devido à falta de mudanças nas primeiras bicicletas mesmo subidas pouco inclinadas tem dificuldade. E depois o próprio cansaço físico e psicológico que ainda não sabem lidar. Estas dificuldades limitam muito a distancia que eles podem percorrer.
Para a primeira vez decidimos não ir acampar e ficar em casa de amigos no Pinhal Novo. Definimos um percurso que fosse o máximo por caminhos de terra , preferencialmente não muito difíceis mas esta é uma questão sempre difícil de fazer à distância e evitando estradas muito movimentadas.
Vimos agora falar-vos deste novo conceito de viagens que estamos a começar. Na realidade não é diferente do que já fazíamos, só muda o veículo que usamos. E claro toda a gestão que isso implica. Falamos pois de viagens de bicicleta. Ainda somos muito verdes nisto de modo que vamos começar por uma introdução, falar-vos de onde surgiu a ideia.
Estávamos no 11º dia de viagem, 9 dos quais em TT pelos Pirenéus. A última noite foi especialmente difícil, só conseguimos parar às 22h. Zona muito turística e com muitas interdições nos caminhos fora do principal. E o dia de hoje não parece diferente, foi aliás a pista mais turística por onde passámos, a que liga Esterri d’Aneu a Baqueira.
Seja qual for a atividade outdoor que estejamos a fazer, viagem em autonomia por Marrocos, montanhismo ou um simples fds num parque de campismo, a tenda é o acessório fundamental que nunca pode faltar, excetuando os casos em que se dorme dentro do próprio veículo claro. Tendo eu passado toda vida a acampar desde os cumes dos Alpes aos desertos de Marrocos …