Sendo eu um apreciador de aventuras em autonomia, a busca pelo GPS perfeito tem percorrido grande parte da minha vida. Desde a altura em que achava que não serviam para grande coisa, ainda nos anos 2000, até não ir para lado nenhum sem eles, já mais recentemente, muito mudou. Não só na tecnologia, mas também na forma de viajar em autonomia, que no meu caso é em família e com crianças pequenas. Esta particularidade leva-me a pensar muito bem na questão da segurança e planeamento de viagens para que nada saia ao lado.
Em 2021 fomos à Islândia de bicicleta e durante a viagem o Mário filmou algumas imagens com o objectivo de criar um vídeo um pouco diferente. Este é o resultado. Esta viagem foi a maior aventura das nossas vidas, 460kms em 20 dias pelas Highlands e o Miguel com apenas 6 anos percorreu tudo na sua Marin San Quentin 20, sem ajuda.
Quando regressámos da Islândia inscrevemos o Miguel numa escola de BTT e com isso conhecemos algumas famílias que também gostam destas aventuras de bicicleta como nós. Queríamos partilhar estás aventuras com pessoas que gostam do mesmo do que nós e lançamos o desafio! E aconteceu algo incrível… Conseguimos juntar três famílias (6 adultos e 6 crianças), num passeio de bicicleta, com direito a campismo, muita diversão, praia, banhos de sol e de mar, fogueira e muita diversão. Acho que nem vos consigo explicar bem o que senti naqueles dias. Caramba, foi bom de mais!
Depois de muito conversar e dada a adaptação extraordinária do Miguel à nova bicicleta, decidimos que este ano íamos mesmo viajar neste meio de transporte. Agora só faltava escolher o destino. Pensámos em duas hipóteses, Islândia e Dinamarca. Este último seria a opção mais sensata, uma vez que o percurso seria à base de ciclovias e com excelentes infraestruturas para uma primeira viagem de bicicleta, mas não tinha, para nós, a magia de um país como a Islândia.
Já estávamos no 5º dia da travessia, reservado para atravessar o espetacular deserto de areia preta o Maellifelsandur. Depois de passarmos a montanha Maelifell chegámos ao refúgio de Strutur onde íamos começar uma das mais difíceis jornadas de toda a viagem. O guarda do refúgio tinha dito que o caminho era difícil, mas até se fazia de bicicleta, mas a realidade foi outra! Tínhamos 7kms pela frente por uma pista abandonada quase invisível.
Montana 750i vs Samsung Active 2, qual escolher para a viagem? Quando preparámos esta viagem de bicicleta, o GPS era um dos equipamentos mais importantes…
A maioria dos atrelados para transporte de crianças baseiam-se num sistema de duas rodas com um braço que liga ao eixo da roda traseira. Este sistema permite na maioria das marcas ser usado também como carrinho de criança acoplando uma ou duas rodas a frente. No entanto ao terem duas rodas são pesados e podem tombar nas inclinações.
De resto é uma bicicleta com componentes de entrada de gama, compreensível para o preço, mas que no seu conjunto e excetuando a suspensão funcionam muito bem. Apresenta um quadro de geometria moderna e com distancia entrepernas reduzida. E como já foi dito está concebida para poder levar pneus mais largos que o normal. E mais importante de tudo o Miguel adora!
A nossa experiência tem sido bastante positiva. Este tipo de sacos pemite equilibrar um pouco o peso passando algum desse para a frente da bicicleta, especialmente útil em subidas ingremes!
Este da Suntour tem uma curiosidade. A suspensão não funciona na direcção do eixo do espigão, mas sim fazendo uma espécie de circunferência em volta do eixo da pedaleira. Em teoria este sistema tenta manter a distancia aos pedais igual, tal como os sistema de suspensão traseiro das bicicletas, especialmente útil em subidas íngremes.