Acampar é passar tempo de qualidade com os miúdos e com a natureza, é estarmos ali para eles, é puxar pela nossa imaginação e criatividade para brincadeiras diferentes, é suscitar neles alguns interesses que nos dias de hoje acho que ficam um pouco esquecidos na correria do dia-a-dia e no mundo das tecnologias!
As estradas na Escócia são estreitinhas e sempre delineadas por paisagens muito bonitas, apesar do mau tempo é impossível não salientar a beleza de tudo o que nos envolveu durante aqueles dias que viajámos por lá. Fizemos a famosa North Coast 500 que contorna toda a zona norte da Escócia e muitas outras, algumas nem têm saída mas não cansa nada ir e vir pelo mesmo caminho porque a paisagem é tão bonita que ao ir e vir pelo mesmo caminho não nos escapa nenhuma das perspectivas!
Ora bem, começar por escolher o tipo de material, gramagem da lona por causa das condições atmosféricas, qual a forma de colocar a capa protectora, fecho ou não fecho (para mim mais rápido e com menos probabilidade de se estragar), com o mínimo de janelas e janelinhas de montagem extra, ou seja depois de puxar para o lado tem de estar pronta, era isto que pretendíamos …
Porque viajas de carro? É uma das perguntas que mais me colocam e por isso vou tentar responder, identificando os pontos cruciais neste post! O gosto pela aventura, pelo passeio, pela natureza, pelo ir vendo e ficando ao nosso ritmo, consoante nos apetece é sem dúvida algo que pesa muito na hora da escolha no tipo de viagens que fazemos!
A caminhada depois de almoço foi fantástica. Valeu tanto, mas tanto a pena! Uma caminhada de 3h (ida e volta), entrando pela garganta a dentro, passando pelo palmeiral e depois andando ao longo do oued até chegar à …de água, com uma grande parte do caminho a saltitar de rocha em rocha! O Miguel estava deslumbrado! Dizia que era o caminho dos dinossauros …
E continuando a nossa aventura, assim que chegámos ao Reino Unido começou também a aventura da condução à dta 😅 O Mário é uma pessoa bastante (para não dizer muuuuuuuito distraída) e confesso que o receio que eu tinha dele entrar numa rotunda em sentido contrário era gigante…mas parece que ele interiorizou, e de uma forma quase imediata, a nova situação! Penso que o facto de haver muitos carros à volta foi positivo porque agimos por imitação o que se revelou bastante facilitador.
Aproveitando o fds prolongado, fomos passear até ao país vizinho. O Mário estava desejante de neve, queria “apresentar a Madalena à neve” dizia ele, mas o tempo não lhe fez a vontade. Por isso tivemos de arranjar outro destino, e fomos até às Serras de Gredos e Béjar.