Montana 750i vs Samsung Active 2, qual escolher para a viagem?
Quando preparámos esta viagem de bicicleta, o GPS era um dos equipamentos mais importantes e sabíamos que era algo que não podia falhar na viagem. Previamos estar muitos dias isolados, sem tomadas de eletricidade para carregar aparelhos e forte probabilidade de apanhar frio e chuva abundante. O equipamento de navegação tinha de aguentar todas estas dificuldades durante 25 dias, todos os dias. E não podia falhar! As nossas opções cá em casa eram um tablet Samsung Active 2 ou o Montana 750i. Ambos resistentes às intempéries com certificação IP68 no Samsung e IPX8 no Montana, mas em termos de funcionalidades muito diferentes.
Tanto o Montana como o Active 2 são aparelhos muito bem construídos e muito resistentes. O Montana usa uma carcaça rígida fixa ao contrário do Active 2 que usa uma de borracha que se pode retirar mas muito resistente. Ambos usamos tanto no jipe como nas bicicletas através de suportes RAM.
O tablet tem todas as vantagens do sistema Android para navegação, posso usar inúmeros Apps de navegação que torna a experiência mais completa que o Montana. Este é muito limitado neste campo, apenas posso usar o software incluído e mapas compatíveis. No entanto o Montana tem a vantagem de ter uma autonomia no modo Baixa Energia que segundo a Garmin aguenta semanas em uso. Este era um ponto crucial dado que não sabia se o painel solar conseguia dar conta do recado na Islândia. Nunca tinha testado o modo Baixa Energia, mas em uso normal, tanto o Active 2 como o Montana aguentam cerca de 10h em navegação. Mas há um pormenor. É que a bateria do Samsung é maior que a do Montana, quase o dobro da capacidade o que significa que na prática está a gastar o dobro que o Montana. Só que isto também significa que em viagem preciso do dobro da energia para carregar o tablet em comparação com o Montana. E ainda tinha o modo Baixa Energia que aumentaria em muito a autonomia, só não sabia ainda quanto em concreto. Foi esta problemática que nos fez levar o Montana nesta aventura, mesmo sabendo que iria sacrificar funcionalidades. Isto e o Inreach incluído. É que nós já tínhamos um Inreach mini e o que decidimos, para aumentar a nossa segurança, foi levar dois aparelhos Inreach, o incluído no Montana e o Mini guardado caso o Montana tivesse algum problema.
O Inreach mini e o mapa em papel que levámos na viagem.
Pode parecer algo exagerado, mas a verdade é que íamos com duas crianças pequenas, sem qualquer apoio e percorrer pistas e caminhos muito isolados, certamente sem rede durante dias e queríamos arriscar o mínimo. E toda a gente sabe que aparelhos eletrónicos, sejam eles quais forem, podem pura e simplesmente deixar de funcionar sem aviso prévio e portanto, já tendo os dois Inreach, não nos custava nada levar ambos e ter alguma segurança adicional. Além do GPS, ainda levámos um mapa detalhado da ilha em papel não fosse o caso de ficarmos sem autonomia no Montana no meio de nenhures e assim pelo menos sabíamos por onde ir.
Preparar o Montana
A preparação do Montana não tem grande ciência, é tudo intuitivo e relativamente simples, pelo menos a quem esteja habituado aos Garmin dado que pouco muda entre eles. Instalámos os mapas topográficos da OSM e as respetivas curvas de nível, pormenor importante para quem anda de bicicleta ou a pé. Levámos dois mapas topográficos, o da Garmin e o da OSM. Depois foi colocar os percursos e pontos que tínhamos marcado antecipadamente. Tínhamos cerca de 7 percursos entre 400 a 800kms. Não é que fossemos realizar todos mas tínhamos de ter planos B, C, D, etc caso o plano base não corresse como esperado. E tinham de ficar todos visíveis no mapa e com cores diferentes para facilitar a identificação de cada um. Aqui a Garmin não facilita o processo. Sempre que se coloca um percurso no aparelho tem de se activar a visibilidade no mapa manualmente a cada um. Isto obriga a que se monte antecipadamente os percursos todos direitinhos. Era bom implementarem um sistema de coleções como tem o Explore do Overlander onde guardamos conjuntos de percursos e escolhemos a cor e visibilidade por coleção, tornando o processo muito mais organizado e prático quando temos muitos percursos e alternativas para a viagem. Mas com paciência lá colocámos tudo direitinho.
O Botão SOS do Montana. Tem uma capa rígida para evitar que se toque no botão indevidamente. O menu onde estão os percursos marcados já com as cores. Todos misturados sem possibilidade de agrupar. Ao lado, o menu onde se activa a visibilidade dum percurso no mapa. Pelo menos podia ter como opção a activação automática de todos os percursos colocados no aparelho!
O Inreach já tínhamos activado antes e feito os testes necessários. Além das mensagens e do SOS, faz o rastreamento da nossa rota para poder ser acompanhado por quem tenha acesso ao link do Mapshare. Escolhemos colocá-lo a enviar pontos de 30 em 30 min. Do lado de cá os nossos pais e amigos podiam acompanhar-nos em tempo real. A única coisa que nos faltava saber era como efetivamente funciona o SOS. Só devemos acioná-lo em caso de vida ou morte ou uma emergência mais mundana podemos usar? Com algumas pesquisas na net encontramos algumas respostas como em https://www.outdoorproject.com/gear/sos-activating-scary-sos-button-my-garmin-inreach
Basicamente, quando se prime o botão SOS entramos em contacto com o IERCC, centro internacional de emergência, que após nos enviar uma mensagem, encaminha a mesma e as nossas coordenadas para o centro local de emergência que segue a partir daí com a situação. O importante a tirar daqui é que quando se prime o botão não vem logo um helicóptero à nossa procura. Existe um contacto connosco sobre a nossa situação e se realmente for necessário é que poderão enviar veículo de emergência. Isto pode ser muito útil, por exemplo numa situação em que apenas precisamos de conselhos médicos sobre o estado de um dos nossos filhos e que pode ser remediado no local sem ser necessário intervenção direta dos serviços de emergência.
Percursos inseridos no mapa da Islândia divididos por cores, tanto no OSMAnd como no Montana.
O meu telemóvel pessoal foi também preparado para a viagem. Além das fotografias para as redes sociais era ele o responsável pelo backup das fotografias e vídeos da A7iii e pela edição das mesmas em Lightroom. Sim, só fotográfo em negativo DNG mesmo com o telemóvel e todas as fotografias tinham de ser editadas no momento antes da publicação. Ainda para mais, ia usar o OSMAnd+ com os mapas topográficos como apoio do Montana se necessário.
Mas há uma outra espécie de GPS que também tem de ser preparado. E é de todos o mais importante. O nosso! Continuem a ler que mais à frente falarei sobre ele.
Em viagem
O principal uso do GPS foi a navegação e a comunicação via satélite quando não tínhamos rede. Nós não usamos o roteamento automático comum nos GPS e Apps similares quando andamos por caminhos fora de estrada. Seguimos manualmente os percursos marcados antecipadamente e vamos marcando o trajeto que estamos a fazer e eventuais pontos de interesse e dormida. O porquê de não usarmos roteamento prende-se com o seguinte. O roteamento nos GPS e Apps similares só funciona adequadamente se os mapas estiverem bem documentados no que toca a estradas e caminhos de terra. É verdade que na Europa muitas zonas já estão bem documentadas, mas nos locais mais isolados não estão de todo. E o mesmo se passa na Islândia. Caminhos principais estão no mapa, mas os mais isolados ou não estão ou tem erros como podemos verificar durante a viagem. Se só dependêssemos do roteamento ficávamos limitados aos caminhos principais que não era de todo o objectivo. Depois, mesmo marcando o percurso ao pormenor antes da viagem, essa marcação pode conter erros. Os mapas não são infalíveis e muitas vezes o que marcamos não corresponde exatamente à realidade e temos de improvisar. E ainda temos um outro problema. É que se vamos de jipe e se porventura o GPS escolhe um caminho que depois não conseguimos passar ou tem uma subida inclinada, nós damos a volta e seguimos por outro, não nos custa muito. Mas se vamos de bicicleta ou a pé, apanhar uma subida muito inclinada que não contávamos ou ter de voltar para trás e dar a volta pode significar muitas horas perdidas e uma bela dose de cansaço extra. Por isso, roteamento por enquanto só em estrada, fora dela navegação “à moda antiga” pelos percursos marcados.
A caminho do Struturlaug. Zona totalmente isolada, sem caminho marcado no mapa e por vezes nem visível no terreno.
Uma das situações onde tivemos de navegar sem caminho marcado no GPS foi no acesso ao lago quente de Struturlaug. Nós sabíamos que havia um caminho pedestre entre o refúgio de Strutur e o lago que logo no início se tornou impossível de passar com as bicicletas. Em conversa com o guarda do refúgio ele referiu uma outra hipótese, um antigo caminho que dava a volta pelas montanhas e até pensávamos que era esse que estaria marcado no mapa em pdf para ciclistas que tinha no telemóvel. Mas não, este não existia em nenhum mapa, nem no GPS, nem no telemóvel nem nas cartas topográficas! Mas era a única alternativa. Durante cerca de dia e meio, ora montados nas bicicletas, ora a empurrá-las pela tundra empapada pela chuva, andámos por entre montes e vales, por um suposto caminho que nem sempre era visível e que nem sequer sabíamos ao certo se tinha saída. No GPS éramos apenas um pontinho no meio de curvas de nível. Estas eram instrumento fundamental para percebermos onde estávamos relativamente ao que víamos à nossa volta e o que nos esperava. O nosso maior entretenimento era tentar perceber quantas subidas ainda tínhamos de fazer até à última, aquela que depois seria sempre a descer. Só que as curvas de nível que tínhamos por vezes não tinham resolução suficiente para mostrar todas as pequenas inclinações. E depois da tal última subida parecia que havia sempre mais uma depois… Quando o caminho desaparecia, então olhávamos para o mapa e à nossa volta, e tentávamos perceber por onde haveríamos de ir, tentando ao máximo evitar inclinações acentuadas. Felizmente, o GPS esteve sempre a funcionar sem qualquer problema. Apenas bloqueou uma vez durante os 25 dias de viagem e rapidamente foi resolvido com um reiniciar. Os GPS nestas situações são uma ajuda preciosa, conseguimos sempre saber com precisão onde estamos no mapa.
A última subida antes do lago. Foi aqui que tivemos a certeza que íamos conseguir chegar. O que vale é que as deslumbrantes paisagens nunca cansam neste país!
Mas e se o GPS tivesse deixado de funcionar? Isolados, sem rede móvel, frio e chuva à mistura como seria? E ainda por cima com duas crianças pequenas. Numa situação dessas só podemos contar com a nossa capacidade de navegação e orientação, o nosso próprio “GPS” como falei atrás. Ele também tem de ser preparado só que tem um problema. Demora muito tempo… além dos livros, artigos e formações que usamos para preparar este nosso “GPS”, é necessário ensinar ao nosso “GPS” como usar toda essa teoria. E tal como nós demoramos anos e anos a praticar matemática para aprender a resolver uma equação de 2º grau, e muitas vezes nunca ficamos a saber, o nosso “GPS” também precisa de prática, muita prática para funcionar perfeitamente. Saindo agora das analogias, o que quero dizer é que é preciso praticar no terreno a nossa capacidade de orientação e navegação sem GPS. Sair da nossa zona de conforto, sozinhos, sem ajudas. A sensação de estar perdido tem de deixar de existir para nós, nunca podemos perder o norte como se costuma dizer. Essa preparação não foi feita por mim ontem nem o ano passado, são muitos anos de experiências em variadas situações, muitas delas sozinho, sem GPS, que me permite estar preparado para trazer os meus filhos pequenos numa viagem deste tipo. O meu “GPS” não pode falhar, tudo o resto pode, mas o “GPS” não!
O painel solar BigBlue 28W foi uma surpresa. Permitiu-nos ter os telemóveis, GPS e drone sempre carregados mesmo com tempo nublado. E sendo bastante portátil cabia que nem uma luva no atrelado.
Voltando ao Montana, a nossa principal dúvida e aquela que poderia ser o maior entrave nesta viagem era a autonomia do Montana. Não fazíamos a mínima ideia do que esperar. Tínhamos as indicações da Garmin mas já sabia que a realidade é sempre muito diferente do que o marketing que as marcas gostam de indicar. Ainda por cima tivemos azar. Os primeiros dias foram quase sempre com tempo nublado e a chover, de modo que nem sabíamos se o painel solar ia funcionar muito bem. Um pequeno aparte do painel solar, um BigBlue de 28W que apenas nos lembrámos de comprar pouco antes da viagem e nunca o experimentámos antes, de modo que era outro ponto de interrogação. Felizmente a autonomia do Montana correspondeu às expectativas. Quer dizer, não às que vêm no site da Garmin claro, mas às nossas expectativas! No modo Baixa Energia aguentou cerca de 8 dias ligado, a funcionar cerca de 10 a 12h por dia. Basicamente neste modo, o GPS entra numa espécie de hibernação, mas continua a marcar o percurso e a enviar pontos de rastreamento pelo Inreach. Marca o percurso com menos pontos mas não é de todo relevante para este tipo de atividades. Sempre que precisamos de ver alguma coisa no mapa, carregamos no botão lateral e ele acorda. Ao fim de algum tempo volta a hibernar. Por um lado, era interessante que ele conseguisse manter esta autonomia sempre com o ecrã ligado, mas provavelmente não é viável dado o consumo do ecrã. Escusado será dizer que ficámos descansados logo em relação a este ponto. E ainda por cima o painel solar também se demonstrou muito eficaz, mesmo com tempo nublado.
O acampamento no lago Struturlaug. Se tivessemos usado o roteamento automático do GPS nunca teríamos vindo aqui.
Sempre que acampávamos e não tínhamos rede móvel, enviávamos uma mensagem pelo Inreach com a localização para alguns contactos. Esta parte é outra das vantagens do Inreach embutido no GPS. Com o ecrã táctil é quase como se fosse um telemóvel a enviar mensagens e a receber. Muito diferente do Mini onde demoramos muito tempo para escrever uma palavra dado não ter teclado nem tecnologia táctil. E sempre que recebemos uma mensagem aparece notificação na parte de cima do ecrã e um som de aviso, tal e qual um telemóvel. Do outro lado, apenas é necessário enviar mensagem para o número da primeira mensagem recebida que rapidamente nos é entregue. Em conversa com os nossos contactos que tinham o link do Mapshare também funcionou muito bem, conseguiam ver em tempo real onde estávamos e onde parávamos, e até inclusive onde se enviou e recebeu as mensagens. Esta opção de rastreamento é uma segurança adicional e especialmente útil neste tipo de viagens. De notar que está incluído em todos os aparelhos Inreach e não somente do Montana. A vantagem do Montana é que já o tem embutido que torna desnecessário andar com outro aparelho diferente para a comunicação GPS.
Também usamos a meteorologia através do inreach e funcionou bem apesar de as previsões não estarem completamente corretas. Talvez a meteorologia inconstante da Islândia seja difícil de prever!
Pormenor das curvas de nível no Montana e do mapa de relevo a cores do OSMAnd. Ambos uma preciosa ajuda na viagem.
Quando percebemos que o painel solar funcionava tão bem, começámos a usar o telemóvel para nos ajudar na navegação. É que tal como já referi antes, o calcanhar de Aquiles do Montana é não ter um sistema baseado em Android com todas as vantagens associadas. Nesta viagem acabámos por usar muito uma App já nossa conhecida há muito tempo, o OSMAnd+ para visualização de mapas de relevo que não estão presentes no Montana e nem sei se é possível adicionar. No OSMAnd já estão incluídos e em dois formatos diferentes, a cores ou sombreado. A versão a cores é especialmente útil e apesar de ter a mesma funcionalidade que as curvas de nível, em viagem é muito mais prático o seu uso. Além disso a visualização de pontos de interesse, distâncias e altitudes é mais prática e rápida. E nem falando de poder usar outras Apps para imagens satélite, navegação online, etc. com todas as vantagens adjacentes.
Em termos de resistência só temos a dizer bem. Apanhámos chuva, frio, pó e não se negou a nada. O ecrã touch é preciso e mesmo molhado e com luvas funciona adequadamente. Sempre no guiador num suporte Ram, suporte pesado, mas muito resistente, esteve sempre a funcionar e efetivamente foi o nosso maior aliado nesta aventura.
O Montana ao lado do Overlander. Muito diferentes e para propósitos diferentes, mas muito têm a aprender um com o outro.
Mas e se tivéssemos ido de Jipe, faria sentido levar o Montana?
Pois, na nossa opinião não! Quer dizer a não ser que quiséssemos ter um mostruário de GPS no tablier, mas do ponto de vista da usabilidade não faz sentido. É que quando comparamos com um telemóvel ou tablet android de gama média/alta, não há nada que o Montana faça que um telemóvel não faça. Com a exceção do Inreach claro, mas sempre se pode ter um Mini para quando é necessário. E a quantidade de coisas que as Apps android fazem que um Montana não faz são muitas. Têm uma curva de aprendizagem maior sim, mas justifica e muito essa aprendizagem. E depois a Garmin tem o Overlander que além de ter o Explorer muito mais prático e completo que o suposto organizador de percursos, rotas e pontos do Montana, tem o Android com todas as vantagens associadas. E mesmo que sejamos pessoas que, além de jipe também gostamos de andar de bicicleta e a pé, um telemóvel ou tablet com proteção IP68 e uma boa bateria, também tem uma boa autonomia no modo GPS. E com um powerbank facilmente carregamos o telemóvel ou tablet permitindo aguentar vários dias sem tomadas de eletricidade se for necessário. É no entanto importante referir que nem todos os ecrãs touch dos telemóveis permitem usar luvas normais se bem que muitos já permitem aumentar a sensibilidade para permitir o uso de luvas não próprias para ecrãs touch. Não esquecer também que referi telemóveis de gama média para cima. É que são estes telemóveis que contém ecrãs brilhantes o suficiente para se ver bem com luz do sol direta – mínimo 500 nits, ideal 700 nits para cima – e alguns deles proteção contra água e pó, IP68 preferencialmente. Existe ainda o problema do aquecimento quando usados em climas quentes e sob sol direto. Não tenho esta experiência direta com este Montana mas os anteriores e o Overlander são exemplares nesse aspecto, é provável este Montana também o seja. Nos telemóveis e tablets já não é bem assim. O Active 2 em algumas viagens de bicicleta ao sol em pleno verão nunca se queixou, mas podem não ser todos assim. É importante estudar esse aspecto antes da compra sempre que possível.
No entanto, se o nosso propósito é realizarmos uma aventura ou expedição onde é expectável estar muitos dias sem tomadas de eletricidade e rede móvel e precisamos de um aparelho pequeno, fiável, resistente e que nos navegue por qualquer ponto do planeta o Montana é o nosso melhor amigo. É um GPS para situações muito específicas o que não quer dizer que não possa ser usado no dia a dia ou num jipe, mas há melhores alternativas para isso.